MANACÁ DA SERRA (BRUNFELSIA UNIFLORA)

 O manacá-da-serra (Brunfelsia uniflora) é uma planta originária do Brasil. Pertence ao mesmo gênero da quaresmeira (Tibouchina granulosa) e da orelha-de-onça (Tibouchina holosericea), mais conhecidas que o próprio manacá. Pode atingir de 2 até 15 m de altura. É muito comum em matas alteradas pelo homem, hoje em dia mais difícil em matas nativas. Possui flores brancas e rosas o que lhe proporciona uma floração espetacular. A flor de centro branco e pétalas azuis muda de cor após fecundada. Floresce durante a primavera e o verão, entre novembro e fevereiro, com belas floradas com flores que variam do branco ao lilás colorem a paisagem regional do final do ano.A variação na coloração das flores é decorrente do amadurecimento diferencial das partes masculina e feminina, sendo as brancas, recém abertas, funcionalmente femininas (recebem pólen de fora) e as roxas ou lilases são as flores velhas, masculinas, liberando pólen. A frutificação ocorre em novembro, sendo que em fevereiro e março estão prontas para serem colhidas, e devido ao tamanho, muito pequenas, são facilmente levadas pelo vento. A multiplicação também pode ser feita por estacas. Devido ao porte alto e sistema radicular não agressivo, é muito usada como ornamental em jardins e ainda na arborização urbana, não interferindo em fios e tão pouco danificando as calçadas. Podemos encontrar também o manacá-da-serra-anão, que possui flores menores, assim como o porte, em torno de 3 metros, muito recomendado para áreas menores, como jardins domésticos e vasos de porte maior.

 

                                 JUÇARA (EUTERPE EDULIS) 

Dentre as árvores nativas que poderão ser utilizadas destacam-se a grumixama (Eugenia brasiliensis), de porte mais alongado do que largo, de folhas grandes, coriáceas, perenes e brilhantes e com uma frutificação bastante ornamental. Outra sugestão é a cerejeira-do-mato (Eugenia involucrata), de porte menor e copa mais arrendondada que anterior, folíolos menores também perenes e coriáceos, com frutos muito ornamentais e apreciados pelas aves. As eritrinas (Erythrina falcata - corticeira-da-serra e Erythrina cristagalli -corticeira-do-banhado) podem ser utilizadas, porém possuem folhas caducas, em contrapartida apresentam um belíssimo florescimento, nas cores laranja e vermelho-vivo coral, nos meses de outubro a dezembro. Outra indicada por ser muito ornamental, de porte menor que as anteriores, é o manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis), com flores brancas e roxas, no outono e no verão.

Dentre as exóticas, as magnólias são as mais interessantes, possuem porte piramidal, folhas grandes, verdes, brilhantes e floração muito ornamental, é o caso da magnólia-branca (Magnolia grandiflora) e da magnólia-amarela (Michelia champaca), com flores perfumadas e amarelas.

 

                           IPÊ AMARELO (Tabebuia chrysotricha)

Nome científico: Tabebuia chrysotricha
Nomes populares: ipê-amarelo, ipê-tabaco
Origem: Brasil
Família: Bignoniáceas
Luminosidade: sol pleno
Porte: Pode chegar a 8 metros de altura
Clima: quente e úmido
Copa: rala, com diâmetro um pouco maior que a metade da altura
Propagação: Sementes
Solo: fértil e bem drenado
Podas: recomenda-se apenas podas de formação

Originária do Brasil é a espécie de ipê mais utilizada em paisagismo. Durante o inverno, as folhas do ipê-amarelo caem e a árvore fica completamente despida. No início da primavera, entretanto, ela cobre-se inteiramente com sua floração amarela, dando origem ao famoso espetáculo do ipê-amarelo florido. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada.